Digitalização da Moeda
A digitalização financeira iniciada na década passada acelerou na pandemia com a massificação de meios eletrônicos e tecnologias como pagamento instantâneo, por aproximação ou em comércio eletrônico. O Pix é a melhor tradução. Em menos de dois anos, movimentou R$ 10 trilhões, com 478 milhões de chaves cadastradas. “É o melhor exemplo da desmaterialização do dinheiro”, diz Bruno Magrani, presidente da Zetta, associação que congrega empresas de serviços financeiros digitais.
Simplicidade e gratuidade do uso foram chaves do sucesso. Outro empurrão foi a inserção de 38 milhões de pessoas no mercado financeiro com o auxílio emergencial pelo aplicativo Caixa Tem. O sistema de cartão de débito virtual desenvolvido com base em QR code, em parceria com a Elo, permitiu pagar contas e compras sem contato, custo do plástico ou necessidade de celulares sofisticados, diz Luciana Bassani, superintendente nacional de estratégia cartões da Caixa.
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Tendências Demográficas versus Ciclo de Financeirização
Uma série temporal é uma coleção de observações feitas, sequencialmente, ao longo do tempo. Seus componentes são três:
- a tendência capta os componentes permanentes em mais longo prazo;
- o ciclo é observado em ondas, sem regularidade constante no tempo de altas e baixas, em torno de uma linha de tendência de crescimento ou descenso;
- a sazonalidade é dada por padrões regulares na série de tempo como estações climáticas (chuvas ou secas), anuladas se comparadas as de um ano com as de outros, porque comumente existem a cada ano.
Durante essa tendência inercial, poderá haver choques. Economista é acostumado ou treinado a pensar em sistema de preços relativos, logo, choque seria uma variação súbita de um preço relativamente a outros. Por exemplo, é o caso de choque cambial.
Podem ser choques de demanda, como o choque monetário, um afrouxamento causado por baixa da taxa de juro básica…
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